A cada dia que passa, a palavra competição vem sendo substituída pela palavra cooperação. Muitos dizem que ela é maléfica, só traz frustrações e que deve ser evitada a qualquer custo. Porém, essa é uma visão errada da competição.
Competir é algo que está presente em todos os âmbitos de nossa sociedade, desde eras pre históricas. Me atrevo a dizer que se não fosse o ato de competir, ainda estaríamos em cavernas fazendo pinturas rupestres.
Proteger a criança da competição é um grande erro. O certo a se fazer é prepara-la para enxergar a competição como uma experiência agradável, mesmo quando o resultado não seja o esperado. Organizo um campeonato de xadrez e consigo observar facilmente crianças que não foram preparadas para competir, que não são acostumadas com isso, que foram “protegidas”. Elas demonstram nervosismo, insegurança e quando perdem se mostram agressivas. Já crianças acostumadas a competir se mostram mais seguras, relaxadas e felizes por estarem competindo, independente do resultado.
Portanto, competição não deve ser evitada, muito menos estimulada. Devemos apenas orientar para que possamos extrair o que há de melhor em competir. Quanto maior o desafio em vencer, mais gostoso é o sabor da vitória. E quanto mais amargo o sabor da derrota, maior é o aprendizado.